Debaixo de um sol quente de fim de tarde, chego ao recinto a tempo de assistir a uma surpreendente actuação. Com uma expectativa nada especial, sobre o blues de Howe Gelb, deixei-me conquistar pelo à vontade e domínio com que conseguiu transpôr, com uma fina e ténue linha, o soundcheck para a performance.
Entre piadas e interacção com o escasso público que teimava resistir ao sol, aquela figura alta e estereotipadamente americana, conseguiu em pouco tempo, puxar-me para dentro de um imaginário muito estilo ROUTE 66, ao volante de um Mustang branco, ora actuando em clubes crepusculares, vigiado por uma assistência omissa, entre as sombras à média luz e brumas provocadas pela excessiva concentração de fumo de cigarro, enquanto duas pedras de gelo se desfazem lentamente num copo de Bourbon. Com uma voz muito ao estilo da de Lou Reed , um estilo muito próprio e uma certeza que domina o palco, cuja presença esguia intimidande, como tive a oportunidade de confirmar, mais tarde, mesmo ao meu lado.
Entre piadas e interacção com o escasso público que teimava resistir ao sol, aquela figura alta e estereotipadamente americana, conseguiu em pouco tempo, puxar-me para dentro de um imaginário muito estilo ROUTE 66, ao volante de um Mustang branco, ora actuando em clubes crepusculares, vigiado por uma assistência omissa, entre as sombras à média luz e brumas provocadas pela excessiva concentração de fumo de cigarro, enquanto duas pedras de gelo se desfazem lentamente num copo de Bourbon. Com uma voz muito ao estilo da de Lou Reed , um estilo muito próprio e uma certeza que domina o palco, cuja presença esguia intimidande, como tive a oportunidade de confirmar, mais tarde, mesmo ao meu lado.
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