Sunday, March 02, 2008

SER BIO-VERDE OU SER SUSTENTÁVEL

Demagogias à parte, acho que se deve, cada vez mais, ter consciência e agir de acordo com ela.


Sem propagandas, sem imposições de moral, atesto apenas ter um gosto diferente.


Um gosto físico, de paladar

e um gosto interior, de consciência.


Agora, também no Mercado da Ribeira, é possível fazer compras na LOJA DO MUNDO , com alguma variedade de produtos de comércio justo , desde o artesanato a produtos alimentares.


O chocolate é indescritível - arruma o chocolate corrente um canto, pela ausência de químicos - é verdade, muitos produtos têm a designação BIO, não activo(yes, it was a joke) , mas de produção biológica.

Fui aqui encontrar quinoa, que costumo comer na macrobiótica. Este, o arroz violeta tailandês, o café sul americano e africano, são as minhas últimas aquisições.

Para os mais cépticos, podem sempre pesquisar uma das importadoras, a OXFAM e ler o rótulo dos produtos onde consta a descriminação para quem reverte as várias percentagens dos custos - produção, embalagem, exportação, distribuição e criação de meios educativos locais...e pelo mesmo preço, questionem-se para onde vai parar o lucro dos produtos de comérco convencional.

6 meses após ter comprado Yerba Mate numa TeaHouse em Convent Garden, encontrei uma bombilla a preço justo (a menos de metade do que lá estavam a vender) vinda do paraguai.

O resultado não podia ser outro ...papilas gustativas escaldadas à 1ª chupada, mas não sou de desistir.

O Narguilé (comprado na Jordânia) sempre correu melhor - mesmo com o nakla de chocolate e menta comprado ao chamuça de Camdem

Não sei se pode ser enquadrado no mesmo espírito, mas ajudou o comércio local e o emigrante, como a maioria dos recuerdos que tenho.
...e a produção de CO2 contém menos químicos que ficam retidos no filtro de água.



Voltando ao equilíbrio mundial, dos pequenos grãos de areia atirados ao charco - parece que não, mas sempre criam pequenas ondas de deslocação à superfície....e com o acumular no fundo, nunca se sabe...


No Natal, em dilemas de princípios de consumismo, resolvi oferecer um gift certificate KIVA.

Vendi a ideia a quem o ofereci, como uma forma mais humanitária de jogar sim's online:

Em resumo, Kiva é mais uma OMG que facilita e cria condições para o comum dos cybernautas poder emprestar dinheiro a países subdesenvolvidos, através de associações de micro-crédito.


De uma lista de candidatos que é apresentada é possível escolher, com base no valor, na área de negócio, região, etc, a quem atribuis o teu investimento de micro-crédito.


Como em países de 3º mundo, muito pouco pode fazer milagres, o mínimo de entrada é 25$ que hoje em dia, ronda os 17€...um livro ou um cd.

Como ficas associado a outros investidores, facilmente o valor do empréstimo pode ser reunido e atribuido.


É possível fazer o acompanhamento do estado do empréstimo, que ao fim de 12 meses é devolvido aos investidores . Podes voltar a investir, reverter em merchandising ou doar o valor.


A minha única exigência foi que continue a ser investido.

E por esta altura, anda uma Uganesa, toda contente, a vender o seu stock de matooke - já agora, matooke, é uma espécie de banana-macaca e não sandálias em segunda mão, como nos chegámos a questionar, com base na foto.





Sei que não vou mudar o mundo, mas vai tendo um gostinho especial

1 comment:

Anonymous said...

Good for people to know.