Cumpro, por fim, a visita há muito prometida.
Já de noite, afasto-me do movimento de retorno a casa e sigo pela rua vazia até ao velho edifício, que há tanto conhecia devoluto e que vive agora a mais bela história de terror.
Deliciosa viagem ao outro lado das histórias encantadas, entre guloseimas agridoces, ao som das mais pérfidas histórias infantis. O afogamento pelo amor em excesso, a sua toxicidade e o horror que se esconde num sorriso inocente de criança.
Uma escolha cénica que se estende aos mais pequenos detalhes, a materialização do vosso mundo tão encantador e particular, e que tão em casa me fez sentir, como uma Alice chamada EUphyra no encalço do coelho dos olhos pintados de negro.
Voltarei concerteza,
porque o outro lado é, de igual modo, viciante.
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