Monday, April 30, 2007

Y TIENGO FLORES


AQUI

Sirvo a minha alma em pratos frios,
mas ostensivamente trabalhados
...gravados numa língua estranha.

Wednesday, April 25, 2007

custa não poder ajudar

resta a esperança de um dia passar

espero que tudo passe
em breve

Monday, April 23, 2007

SCROLL'n

um dia destes dei com um rato na minha cama

Sunday, April 15, 2007

Come with me...



Like the child on the shore
Running from and towards the sea
It came in waves
Playing with my senses

Draining slowly out of my strenghts
Pulling me further and further
Away from the shallow waters
Didn't realise until it was too late
By the time I regain my senses
I'd already drowned

...Gently embraced by the deps of the ocean

Thursday, April 12, 2007

GOSTO...MESMO MUITO

LEAN OVER A LITTLE MORE...AND YOU MIGHT FALL


e hoje estou para lá virada

Sunday, April 08, 2007

PILHAS RECARREGÁVEIS - A Solução Ecológica


E para todos aqueles que hoje viram ou mencionaram "cUêlhos"...


Bebam mais, para a próxima.


Uma dúvida: Onde vão as pilhas?



Um conselho - levem-no ao cinema. Pode ser que ele vos arranje mais amêndoas.

23

1+9+7+6
Eu já fui o nº 23 ...;)

IR OU NÃO IR, A QUESTÃO É DIVULGAR

É estranho constatar, junto com as restantes 15 pessoas da plateia, o impacto que tem uma sala quase vazia, nos intervenientes do espectáculo.
Conversa, praticamente pessoal, no final do espectáculo, a culpa é do sistema.
Apesar do cansaço, da falta de sono, da extensão propagada por 3 horas, é sempre divertido assistir a um Hamlet.
O sarcasmo, a causticidade, vestidas de peles, estolas, napa e botas da tropa.
A duvidosa orientação, que vai bem mais longe que o misógeno:
"Leviandade, teu nome é mulher."
"Foi curto. Tal como o amor das mulheres." (será mesmo?)


"(...) que indigna criatura acreditas que eu seja?
Tocar-me-ias como um instrumento;
Tentarias aparentar conhecer os meus buracos;
Arrancar-me-ias os meus mais íntimos mistérios;
Pretendes tocar-me, desde a nota mais grave até a mais aguda de meu compasso;
E há muita música, excelente voz, neste pequeno órgão.
No entanto, não o consegues fazê-lo falar.
Pelo sangue de Deus! Pensas que eu seja mais fácil ser tocado que uma flauta?
Toma-me pelo instrumento que quiseres mas por muito que me dedilhes,
posso garantir-te que não conseguirás tocar-me(...)"
*Acto III, Cena II

Cheira-me a bem mais podridão no reino da Dinamarca, do que o simples chauvinismo, principalmente, se tivermos em conta que já lá vão uns 500 anos.

E vê-la retratada, é muito mais esclarecedora.


Foi catita, sim senhora.
E quantas vezes, podemos dizer, que ao assistirmos a um espectáculo,
a mente divaga numa viagem odorífera para as memórias de infãncia,
de tardes enfiada na casa atafulhada e bafienta das duas vizinhas velhotas,
a tomar chá e bolachas entre cortinas de veludo azeitona ?
(Freaks me out)

Mas sempre divertido.

"...o Terramoto..uma merda ! O outro...execrável! "
E os Malucos do Riso? - questiono, eu

Sabem sempre bem, as últimas conversas, mesmo antes de dispersar.
E o café, para bem breve, por favor!

(E espero que o Rosencrantz me perdoe, pelas impulsivas referências torcistas ao seu personagem)

Ide,
Hamlet por vós espera
No Trindade até ao final do mês
---

* Acto III, Cena II
"Why, look you now, how unworthy a thing you make of me!
You would play upon me; you would seem to know my stops;
you would pluck out the heart of my mystery;
you would sound me from my lowest note to the top of my compass:
and there is much music, excellent voice, in this little organ;
yet cannot you make it speak.
'Sblood, do you think I am easier to be played on than a pipe?
Call me what instrument you will, though you can fret me,
yet you cannot play upon me."