Wednesday, January 30, 2008

SUSTENTABILIDADE

Se há sítio para ouvir Maison de mon rêve, é ao início da tarde, num vértigo de verdes, entre o pistácio e o menta. Afundar no sofá, rodeada de retratos envelhecidos, espelhos dourados, copo de café numa mão e políticas urbanas na outra. Reconheço entre mapas e referências locais, memórias recentes aplicadas à teoria. Com Brazilian Sun no ouvido, sob o bulício do almoço, marcas nas paredes de slogans meio apagados, tentam-se agarrar aos poucos vestígios da sua ténue existência, sob o olhar atento das libélulas deco, à luz floral pintada, no plano vítreo do tecto.
Subitamente, a pedra irregular desertifica-se, as antigas cadeiras de madeira com assentos multicolores assumem a presença à mesa e Lhasa de Sala invade a sala. Duas sonoridades, tão díspares em tantos aspectos, mas tão apropriadas ao mesmo espaço
...ao momento
ou ao espírito?

Sunday, January 27, 2008

o lugar comum

Fios de seda, entrelaçados
divergentes nos seus extremos,
Bem mais complexa que a simples teia,
não converge num ponto no espaço.

Elas vêm e vão
cruzam-se na vida em padrões indefinidos
E tudo o que podemo fazer
é apreciar o pouco tempo
em que fazemos desse tempo,
um espaço comum.
Aproveitar ao máximo,
em quantidade ou em qualidade,
construir as memórias de um passado,
cujo significado aquece a alma e define teu cerne

Não se sabe o que uma onda pode trazer, de novo, à costa
Não se sabe quando os caminhos se voltam a cruzar,
de novo
ou quando podemos dar uma ajuda ao fortuito ou ao destino,
a dar o 1º passo para isso acontecer.
um pequeno sinal pode sacudir a inércia
em que nós todos, inevitavelmente, caímos
um SE pode ser um pesado fardo a corregar
na incerteza
Nunca saberás se não tentares.

No mínimo descobrirás
onde te posicionas no tempo e no espaço,
não só no teu presente,
mas no de um outro fio de seda.


To Ana

P.O.W.

Like a car wreak
you're driven by desire
a snowplow devouring all boundaries
indulging in every craving

with no escape from the waves
that came crashing through my airspace
keeping me under
struggling to the surface
unpowered to swim away

helding me captive
with words
with gestures
so misleading
promisses
of a future you imagined
when all you had to offer
was an weary misconception of life
under bright lights unveiled

Tuesday, January 22, 2008

POR DIZER















Vou virar a última página,
vou fechar o livro,
arrumá-lo numa estante ou
exilá-lo no fundo de uma gaveta.
Vou apagar todos os vestígios
Remover-te da minha pele
Até restar apenas uma lembrança segura
Para quando nos cruzarmos
sorrirmos com à vontade.
Quebrando o desconforto dos
silêncios que se prolongam,
pelo entrecruzar de olhares furtivos,
onde são articuladas todas as palavras
que a língua se recusa a proferir

Friday, January 18, 2008

LIKE A DAISY IN MY LAZY EYE

Disappear in the sweet, sweet gaze

See the living that surrounds me

Dissipate in a violet place







Paul Banks

Saturday, January 12, 2008

TONIGHT I FEEL LIKE DANCING


NÓ NA GARGANTA

You could be happy
and i won't know
But you weren't happy the day i
watched you go.
And all the things that i wish i
had not said,
Are played in loops till
it's madness in my head.
is it too late to remind you
how we were?
But not our last days of silent
screaming blur.
Most of what i remember
makes me sure
I should've stopped you from walking out the door.
You could be happy
i hope you are
You made me happier
than I'd been by far
Somehow everything i own,
smells of you
and for the tiniest moment
it's all not true.
Do the things that you always
wanted to
Without me there to hold you back,
don't think
just do
More than anything i want
to see you (...)


Gary Lightbody

Tuesday, January 01, 2008

estamos apenas no início

altura perfeita para tomar coragem e
agir em consonância c a busca de felicidade


só tu a podes buscar