Monday, October 30, 2006

Saturday, October 28, 2006

Voodoo?

Porque é que cada vez que pego numa agulha, ela acaba sempre espetada no dedo?
...uma, duas, três vezes...

definitivamente, não fui feita para costurar

Tuesday, October 24, 2006

All the sparks will burn out in the end...except mine

I miss the sun
Burning my back
Strong embrace
On a hot summer afternoon
Waiting in line
Joined by dear friends
The chords from inside
Still eccoe in my mind
And the sweet memories of that 7th day
Everytime I listen to this

Monday, October 23, 2006

Tragédia na Rua das Flores - Volume II

Virada a primeira folha do novo volume, a leitura torna-se mais rápida e menos entediante. O drama dá lugar à auto-satisfação de quem consegue seguir a história e se envolve no enredo. O virar de cada folha, começa a ter a sua piada e a vontade de chegar ao fim, já não é de um suplício, em que a tentação de saltar muitos capítulos, até ao final, cresce a cada linha e desistir da leitura obrigatória está fora de questão.
O preâmbulo do 2º volume, pareceu-me leve, até satisfatório...curiosa a sensação do látex morno na pele, nos pontos Y, M, I - zonas sensíveis de sensações arrepiantes, entorpecidas pela violência, pela intervenção e pela lesão e, ao contrário do que possa parecer, em nada erógenas.
WaterwalkAir structure event
Theo Botschuijver

Sunday, October 22, 2006

o EU que TU conheces

Sendo a primeira a dizer “que se lixe o que os outros pensam”, sei que somos, não só o que queremos ou conseguimos ser, mas também, o que outros acham que nós somos.
Quem eu sou e a percepção dos que me rodeiam têm de mim, acaba por se fundir, fazendo parte, também, de mim.
Vivemos reflectidos no olhar de terceiros. Terceiros que testemunham os nossos feitos, as nossas falhas, as nossas vitórias, o nosso crescimento, o nosso EU.
E como a História, a importância de um testemunho, um registo nem que seja mental, da nossa passagem pela vida, garante uma memória da nossa existência e de uma identidade, de outro modo desconhecida e inexistente aos olhos do mundo.
Continuo a lixar-me para o que os outros pensam, porque esses terceiros de quem eu falo, para mim, importam apenas os que me são queridos e têm um papel importante e relevante na minha vida. Cuja percepção do meu EU não será assim tão distante do meu Eu objecto, por mais parcial e incompleto que seja esse conceito.

E por essa razão, me é tão importante
a imagem que vejo reflectida nos teus olhos.

Thursday, October 19, 2006

Espaço Cultural - get you dictionaries!

" It is impossible to say how first the idea entered my brain;
but once conceived, it haunted me day and night.
Object there was none.
Passion there was none.
I loved that old man.
He had never wronged me.
He had never given me insult.
For his gold I had no desire.
I think it was his eye!
Yes it was this!
One of his eyes resembled that of a vulture -
a pale blue eye, with a film over it.
Whenever it fell upon me,
my blood ran cold;
and so by degrees -
very gradually -
I made up my mind to take the life of the old man
and thus rid myself of the eye for ever."

from THE TELL-TALE HEART by Edgar Allan Poe

Wednesday, October 18, 2006

Afinal é TRI !!!!

Peço desculpa pelas informações erradas que tenho fornecido, mas letra de médico será sempre letra de médico e como cada vez que vou a uma consulta descubro algo novo, normalmente por mim, hoje não foi excepção.

Como, logo no 1º e malfadado dia, em que andei a bisbilhotar as radiografias enquanto esperava e percebi a verdadeira dimensão da coisa - @#da-se! parti a tíbia tb, pensei eu na altura

Depois, vem o número de cicatrizes, a dimensão.

O tamanho e a quantidade de metal enfiado aqui

E agora, o que as minhas pesquisas na net, já me tinham dado a quase certeza - é uma fractura Trimaleolar e não Bi, como me tinha parecido o gatafunho médico.

Nada de espanto, porque segundo os esquemas, o pé completamente fora do sítio não engana ninguém.

Enfim, mas a vida não é só desgraças e como me costumam dizer "porra, quando fazes, fazes em grande, não te ficas com uma coisa simples" - pois é mon chérrie, eu n me fico por banalidades - tudo a sério e nada de superficialidades...

mas como dizia, a vida não é só desgraças e há que ver a graça nas pequenas e estúpidas coisas da vida e pelo menos hoje tive a autorização oficial p começar a utilizar o trombolho :P

Tuesday, October 17, 2006

I like scars





Like the spoils of wars

They remind me of

The battles I've fought


...


I just don't like

The way they feel inside

Monday, October 16, 2006

O caminho
















Do caminho hipnótico,
Em que, facilmente,
se tornam as nossas vidas,
Basta travar e sair.
Tomar coragem e seguir por um atalho
Ou, porque não, mudar de direcção
e tomar um novo rumo.
Que se lixe o destino!
Gozar a viagem
Ver novas paisagens
Conhecer outras pessoas
E talvez, quem sabe,
Chegar ao mesmo destino
Com outra bagagem.

Sunday, October 15, 2006

Fechado para balanço















Sem data de reabertura

Hoje fui às compras














para o dia a dia













para as noites/manhãs de fim de semana














para indirectas a daltónicos














para ti, que teimas em te fazer de difícil

Wednesday, October 11, 2006

OSSOS DO OFÍCIO

Olá, o meu nome é Fractura Trimaleolar
e sou uma osteossintetisada há exactamente 40 dias.

Tuesday, October 10, 2006

The weight of the world

on my back

o tempo e só o tempo

como é amargo o gosto da decepção.
como é destruidora a força conjunta de tantas pequenas adversidades.
como conta para tão pouco, os pequenos progressos, à luz de tantos obstáculos e dificuldades.
como o tempo se estica e se prolonga, quando queremos que ele passe.
como tudo parece mais difícil quando ele nos olha directamente nos olhos.

guardo na gaveta a ânsia e a euforia, para daqui a 5 semanas...
enquanto continuo a folhear o próximo capítulo

Monday, October 09, 2006

Dead man's foot (ou Leg)

qual é coisa, qual é ela,
que não via sol há 5 semanas,
mirrou e ganhou um trombolho na ponta?

A menina dança?

after all scaring is not an easy process

Sunday, October 08, 2006

weirddd...

assuntos relacionados, ver aqui

Finalmente...

estou a chegar ao fim da TRAGÉDIA NA RUA DAS FLORES ...
já salivo pelo virar da última folha

Thursday, October 05, 2006

Monday, October 02, 2006

EU QUERO!

Descobri que estou a passar a fase do “QUERO”. Os putos passam a fase dos “porquê”s, eu entrei nesta nova fase. Depois de aguardar pacientemente, todos os incidentes e consequências deles derivados, durante o último mês, estou com uma vontade louca de arregaçar as calças e pôr as pernas à vida.

Quero que esta semana passe rápido;
Quero ir à consulta de ortopedia;
Quero que o médico me tire o gesso;
Quero começar a pôr o pé no chão;
Quero dar passadas, sem ser em forma de monopassos esquerdos, nem que pareça uma aleijada;
Quero subir escadas, sem receio de me espetar e dar cabo da outra perna;
Quero começar a fisioterapia e gritar com o fisioterapeuta, por dor e frustração;
Quero voltar para o atelier;
Quero estar com os meus amigos, principalmente aqueles que nunca mais os vi;
Quero honrar os compromissos de saídas sine die;
Quero jantar fora e ficar a bairrar noite dentro;
Quero ir a um concerto;
Quero ir a uma daquelas performances estranhas, num buraco qualquer;
Quero assistir a um bailado;
Quero ir ao cinema sem ser através do monitor do portátil;
Quero ir ao teatro, especialmente a este espectáculo:

Se tudo correr bem, estou lá

Entretanto, agarro-me à pequenas esperanças dadas por anjos da guarda personificados e esforço-me para reprimir as minhas pulsões, as minhas mais profundas loucuras, de rasgar as ligaduras, mandar o gesso às urtigas e sair por aí, a cheirar a relva acabada de cortar.