Thursday, November 29, 2007

Mr Dylan

Though I know that evenin's empire
has returned into sand,
Vanished from my hand,
Left me blindly here to stand
but still not sleeping.
My weariness amazes me,
I'm branded on my feet,
I have no one to meet
And the ancient empty street's too dead for dreaming.
...
Then take me disappearin'
through the smoke rings of my mind,
Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves,
The haunted, frightened trees,
out to the windy beach,
Far from the twisted reach of crazy sorrow.
Yes, to dance beneath the diamond sky
with one hand waving free,
Silhouetted by the sea, circled by the circus sands,
With all memory and fate driven deep beneath the waves,
Let me forget about today until tomorrow.
Mr Tambourine Man

Saturday, November 24, 2007

Overdose in Wonderland




Cumpro, por fim, a visita há muito prometida.
Já de noite, afasto-me do movimento de retorno a casa e sigo pela rua vazia até ao velho edifício, que há tanto conhecia devoluto e que vive agora a mais bela história de terror.
Deliciosa viagem ao outro lado das histórias encantadas, entre guloseimas agridoces, ao som das mais pérfidas histórias infantis. O afogamento pelo amor em excesso, a sua toxicidade e o horror que se esconde num sorriso inocente de criança.
Uma escolha cénica que se estende aos mais pequenos detalhes, a materialização do vosso mundo tão encantador e particular, e que tão em casa me fez sentir, como uma Alice chamada EUphyra no encalço do coelho dos olhos pintados de negro.

Voltarei concerteza,

porque o outro lado é, de igual modo, viciante.

Monday, November 19, 2007

NO PLACE LIKE HOME



inspiro fundo
deliciando-me com o cheiro morno da tempestade
que se aproxima a galopar num ribombar,
cada vez mais próximo, dos trovões
Desço a rua deserta,
Prenúncio do dilúvio que se adivinha

Raios que rasgam o céu,
Rasgões rápidos de um tecido laranja
Iluminado, pontualmente, por clarões electrizantes

A cidade engasga numa fuga em câmara lenta
Uma profusão de luzes vermelhas
escorre pelos cursos sinuosos

Força com vontade própria
que me conduz até ti
e me faz desaguar no teu leito

A chuva cai finalmente
noite fora
lavando a alma da rua
que renasce para um novo dia

na próxima saída

Sunday, November 18, 2007

She is mourning her misfortune.

(...)
the heavy bondage of her poor,
trapped soul from which there is no escape,
and so she weeps.
She weeps for the lively,
vivacious girl she once was,
the lonely woman she has become...
and most of all... she weeps for the love she'll never feel,
for the love she'll never give.

THE PAINTED VEIL W. Somerset Maugham

Thursday, November 15, 2007

MISSING

Esgotado o fogo
que nos consumiu desenfreado
Restam apenas cinzas
do que fomos um dia
da ponte que nos unia
volatilizada na combustão
No limiar do silêncio
recusas-te a dizer adeus
Quando sinto o inverno no teu beijo
e o mecanicismo do meu abraço.
Buscamos o conforto lá fora
nas sombras dos nossos segredos.

Friday, November 09, 2007

Reciclar

Hallowen acabado, pendurado, suspenso na trave
pairando como um fantasma do ser, que uma noite ele foi
Excretando luz das suas entranhas,
ilumina o meu canto, my LG man

CHANCE

Arrisca a que te partam a cara,
com as tuas provas dadas,
a perder pelas tuas capacidades e limitações,
mas não te esmurres a ti próprio,
para deixares de ir à luta,
de modo a te protegeres de sentir uma derrota
que ainda nem foi escrita.

Arrisca-te sim, a viver, a sonhar,
e quem sabe, encontrar a felicidade
ou no mínimo, um caminho de aventura


2my sis

Thursday, November 01, 2007

2 π r2

Nem tudo na vida responde à razão
Por isso, circunscrevo-me à minha realidade